"e ela mesma escolheu tomar este caminho de cá, louco e longo, e não o outro, encurtoso".
sim. resolvi tomar este caminho louco e longo. demorou três anos talvez para que eu entendesse finalmente que acabou. desde 2007, qdo criei o blog, até hoje, vários atalhas precisei percorrer, caí em armadilhas criadas por mim mesma, chorei, sorri, acredidei, me decpcionei, aprendi, sonhei. e aos poucos o verde foi ganhando outros tons e outras possibilidades. hj, percebo que este espaço está carregado de uma memória boa de amadurecimento, mas tb de mta tristeza. os post são mto mais lamentos do que alegria.
e por isso, sinto que é preciso recriar a forma de lidar com a dor. outro blog já foi criado, aos amigos irei divulgar quando achar oportuno. postarei aqui o link se algum "seguidor" pedir! (adoraria!, é só deixar o e-mail aqui).
sinto que cheguei ao fim do meu caminho louco para inciar outro. agradeço aos amigos que deixaram recados e quem vez ou outra comentam sobre algum texto ou música que publiquei e que se mostram atenciosos e solidários nessa caminhada que é se conhecer, se aprender.
minha nova forma de lidar com dor mostra-se mais leve, mais alegre até. então, pensei em criar novo espaço de escrita que simbolize também essa nova fase. como cadernos que guardam memórias, mas que uma hora acabam suas folhas e seu objetivo, este blog agora será guardado na gaveta.
tem uma música mto legal que acabo de descobrir e que reflete bem meu espírito hoje. ela fala desse eterno ciclo da vida que é saber perder e sorrir quando as coisas não estão mto bem pro nosso lado...enfim, felizinha. enfim, algum sorriso.
acabou o jogo. "vou baixar a minha trinca e vou sair da mesa".
Passando a vez (anelis assumpçao)
Disperdicei o meu coringa
Eu vou baixar a minha trinca
E vou sair da mesa
Eu vou meter um salto alto
Desfilar na avenida
Pagando de princesa
Eu to passando a vez,
eu to passando a vez,
eu to passando a vez,
é eu to passando a vez.
Minha cerveja esquentou
Minha batata já assou
Cansei dessa conversa
Eu truco, você pede 6
Já vi que não é dessa vez
Que eu vou fazer a festa
Eu to passando a vez,
eu to passando a vez,
é eu to passando a vez,
eu to passando a vez
Se o velete pede o naipe, caiu o reis de paus
Caiu não ficou nada, é a minha última carta
Ta na mão dama de copas, pra virar essa jogada
Eu to passando a vez,
eu to passando a vez,
é eu to passando a vez,
eu to passando a vez
Quem não tem um "A" na manga
Vai tentar uma seguida
Eu já ganhei a lança
Vivendo e aprendendo a jogar
O melhor é se adiantar
Pois quem não blefa dança
Eu to passando a vez...
"E ela mesma resolveu escolher tomar este caminho de cá, louco e longo, e não o outro, encurtoso"
domingo, 15 de agosto de 2010
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
e nao tem mais nada, meu amor
"Seus marinheiros mareados abandonam o mar
Seus guerreiros desarmados não vão mais lutar
Seu namorado já vai dando o fora
Levando os cobertores? e agora?
Até o tapete sem você voou
E não tem mais nada negro amor
E não tem mais nada
Negro amor
As pedras do caminho deixe para trás
Esqueça os mortos eles não levantam mais
O vagabundo esmola pela rua
Vestindo a mesma roupa que foi sua
Risque outro fósforo, outra vida, outra luz, outra cor
E não tem mais nada negro amor"
......
pq escolheu isso, eu nunca vou entender, pq sentimento nao se entende. por algum motivo, que talvez no fundo vc saiba, em algum instante vc percebeu que queria outro rumo pra sua vida. hj, assim como eu, vc tb deseja esquecer. entao, tudo mudou. agora é viver pra frente, pra trás ficam, como disse, lembranças e planos. fica nosso amor de homem e mulher. fica o "te amo hoje".
aprendendo a dizer esse difícil adeus, a gente segue. e nao tem mais nada, meu amor.
g.
(parte do email cordial, só inteligível qdo um amor acaba)
Seus guerreiros desarmados não vão mais lutar
Seu namorado já vai dando o fora
Levando os cobertores? e agora?
Até o tapete sem você voou
E não tem mais nada negro amor
E não tem mais nada
Negro amor
As pedras do caminho deixe para trás
Esqueça os mortos eles não levantam mais
O vagabundo esmola pela rua
Vestindo a mesma roupa que foi sua
Risque outro fósforo, outra vida, outra luz, outra cor
E não tem mais nada negro amor"
......
pq escolheu isso, eu nunca vou entender, pq sentimento nao se entende. por algum motivo, que talvez no fundo vc saiba, em algum instante vc percebeu que queria outro rumo pra sua vida. hj, assim como eu, vc tb deseja esquecer. entao, tudo mudou. agora é viver pra frente, pra trás ficam, como disse, lembranças e planos. fica nosso amor de homem e mulher. fica o "te amo hoje".
aprendendo a dizer esse difícil adeus, a gente segue. e nao tem mais nada, meu amor.
g.
(parte do email cordial, só inteligível qdo um amor acaba)
sábado, 31 de julho de 2010
um porém
"porém, já nascemos livres"
...
falada por minha filha, essas palavras ficam ainda mais bonitas. ela bateu na porta do quarto com aquela pressa de criança...e pediu pra contar um segredo. e assim fez,me disse o verso de chico. e completou , - só me lembro dessa parte.
é realmente a mais importante.
...
falada por minha filha, essas palavras ficam ainda mais bonitas. ela bateu na porta do quarto com aquela pressa de criança...e pediu pra contar um segredo. e assim fez,me disse o verso de chico. e completou , - só me lembro dessa parte.
é realmente a mais importante.
"esse meu jeito feio de não saber lhe perder"
"Você se foi sem deixar
A chance de se ver voltar
Uma razão pra esquecer
É o que ficou em seu lugar" (passado presente)
................
uma razão pra esquecer é o que ficou em seu lugar.
A chance de se ver voltar
Uma razão pra esquecer
É o que ficou em seu lugar" (passado presente)
................
uma razão pra esquecer é o que ficou em seu lugar.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
ponto final
"Agora, vou seguir outro caminho
Quem sabe esquecer o que passou
Saudade, diga ao vento que a tristeza deu um tempo
E não esqueça que você já me deixou"
(vai dizer ao vento, paulinho da viola)
Quem sabe esquecer o que passou
Saudade, diga ao vento que a tristeza deu um tempo
E não esqueça que você já me deixou"
(vai dizer ao vento, paulinho da viola)
sexta-feira, 23 de julho de 2010
SE/MAS
se eu por acaso morrer do coração, é sinal de que amei demais...
mas enquanto estou viva e cheia de graça talvez ainda faça um monte de gente feliz!
mas enquanto estou viva e cheia de graça talvez ainda faça um monte de gente feliz!
e água correndo pro mar...
"Meu amor me deixou
(e a água correndo pro mar)
Arranjou outro amor
(e a água correndo pro mar)
Foi pra São Salvador
(e a água correndo pro mar)
Laranjeira deu flor
(e a água correndo pro mar)
(E a água correndo pro mar)
(E a água correndo pro mar)
(E a água correndo pro mar)
(E a água correndo pro mar)"
(laranjeira, roberta sá)
..............
tentei escrever alguma coisa sobre essa postagem...mas tem coisas que é melhor ficar em silêncio...o tempo corre num rio sem espera. e eu aqui, observando, vivendo. e porque não, amadurecendo (em mim essa flor de laranjeira??!)
(e a água correndo pro mar)
Arranjou outro amor
(e a água correndo pro mar)
Foi pra São Salvador
(e a água correndo pro mar)
Laranjeira deu flor
(e a água correndo pro mar)
(E a água correndo pro mar)
(E a água correndo pro mar)
(E a água correndo pro mar)
(E a água correndo pro mar)"
(laranjeira, roberta sá)
..............
tentei escrever alguma coisa sobre essa postagem...mas tem coisas que é melhor ficar em silêncio...o tempo corre num rio sem espera. e eu aqui, observando, vivendo. e porque não, amadurecendo (em mim essa flor de laranjeira??!)
quinta-feira, 22 de julho de 2010
separação ou arremedo de amor
"Eu amei,
e amei ai de mim muito mais do que devia amar
e chorei ao sentir que iria sofrer, e me desesperar
(...)Porque o amor, é a coisa mais triste, quando se desfaz"
meu colar fino, de outro 18k, partiu-se. e durante mto tempo ele ficou guardado, quase esquecido, na gaveta, a espera de um dia eu ver se ele tinha conserto. e foi naquele dia, justo naquele dia triste, porque cinzento, que meu antigo e querido colar foi remendado. tinha solução aquele rebentar, e eu não sabia. era só soldar. da primeira vez nem percebi o remendo. era como se novo em folha. em botão. e pude recolocar alguns pingentes adormecidos. e agora os carrego novamente junto ao peito, como da primeira vez, e nem percebo que foi remendado, apenas quando me lembro que um dia se quebrou por minha falta de atenção..esqueci de sua delicadeza, e sem perceber o deixei prender-se a um desnível qualquer do carrinho de criança para acudir a criança e na afobação do dia a dia, levantei o corpo, o fino colar não pôde suportar tamanha pressão. e desde então ele aguardou pacientemente seu conserto, se é que haveria, pois ele assim como eu também não sabia. a única coisa certa é que enquanto colar, já não serveria. não podia. mas finalmente, debaixo de uma chuva fria, e fina, o soldador rapidamente o remendou, juntou uma ponta na outra e sob intenso calor, desses de deixar o coração em chamas, fez o colar novamente fazer sentido. separadas, aquelas duas pontas quebradas, eram apenas um fio de outro, lindo e delicado, porém quebrado. agora, juntos novamente, passeiam no pescoço da moça, que ficou feliz novamente com o balançar dos velhos pingentes. saudade de mexer neles numa hora qualquer do dia distraído. de olhar para a bonequinha que carrega e lembar do dia em que a ganhou, quando estava grávida. e saudade também de surpreender-se, de ver a menina de verdade, a filha, brincando com ela mesma representada em ouro dizendo "essa sou eu, mamaãe?". aquele remendo enfim, que quase não se percebe, feito naquele dia, foi o de duas pontas que já estavam separadas há muito tempo. remendo feito no delicado e precioso fio que é uma relação de amor. uma conversa. não "a" conversa, pois talvez essa nem exista. mas uma, entre muitas, entre várias, porém "uma" importante, soldadora, capaz de dar sentido novamente a suas vidas já há muito separadas, porque deixaram de se ver, de se tocar...
juntas estão agora, essas duas vidas, remendadas pela separação, num amor único e verdadeiro.
e amei ai de mim muito mais do que devia amar
e chorei ao sentir que iria sofrer, e me desesperar
(...)Porque o amor, é a coisa mais triste, quando se desfaz"
meu colar fino, de outro 18k, partiu-se. e durante mto tempo ele ficou guardado, quase esquecido, na gaveta, a espera de um dia eu ver se ele tinha conserto. e foi naquele dia, justo naquele dia triste, porque cinzento, que meu antigo e querido colar foi remendado. tinha solução aquele rebentar, e eu não sabia. era só soldar. da primeira vez nem percebi o remendo. era como se novo em folha. em botão. e pude recolocar alguns pingentes adormecidos. e agora os carrego novamente junto ao peito, como da primeira vez, e nem percebo que foi remendado, apenas quando me lembro que um dia se quebrou por minha falta de atenção..esqueci de sua delicadeza, e sem perceber o deixei prender-se a um desnível qualquer do carrinho de criança para acudir a criança e na afobação do dia a dia, levantei o corpo, o fino colar não pôde suportar tamanha pressão. e desde então ele aguardou pacientemente seu conserto, se é que haveria, pois ele assim como eu também não sabia. a única coisa certa é que enquanto colar, já não serveria. não podia. mas finalmente, debaixo de uma chuva fria, e fina, o soldador rapidamente o remendou, juntou uma ponta na outra e sob intenso calor, desses de deixar o coração em chamas, fez o colar novamente fazer sentido. separadas, aquelas duas pontas quebradas, eram apenas um fio de outro, lindo e delicado, porém quebrado. agora, juntos novamente, passeiam no pescoço da moça, que ficou feliz novamente com o balançar dos velhos pingentes. saudade de mexer neles numa hora qualquer do dia distraído. de olhar para a bonequinha que carrega e lembar do dia em que a ganhou, quando estava grávida. e saudade também de surpreender-se, de ver a menina de verdade, a filha, brincando com ela mesma representada em ouro dizendo "essa sou eu, mamaãe?". aquele remendo enfim, que quase não se percebe, feito naquele dia, foi o de duas pontas que já estavam separadas há muito tempo. remendo feito no delicado e precioso fio que é uma relação de amor. uma conversa. não "a" conversa, pois talvez essa nem exista. mas uma, entre muitas, entre várias, porém "uma" importante, soldadora, capaz de dar sentido novamente a suas vidas já há muito separadas, porque deixaram de se ver, de se tocar...
juntas estão agora, essas duas vidas, remendadas pela separação, num amor único e verdadeiro.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
aborto certas convicções...e acordo os meus com muito mais cuidado.
Amadurecência (teatro mágico)
A poesia prevalece!!!
O primeiro senso é a fuga.
Bom...
Na verdade é o medo.
Daí então a fuga.
Evoca-se na sombra uma inquietude
uma alteridade disfarçada...
Inquilina de todos nossos riscos...
A juventude plena e sem planos... se esvai
O parto ocorre. Parto-me.
Aborto certas convicções.
Abordo demônios e manias
Flagelo-me
Exponho cicatrizes
E acordo os meus, com muito mais cuidado.
Muito mais atenção!
E a tensão que parecia não passar,
“O ser vil que passou pra servir...
Pra discernir...”
Pra pontuar o tom.
Movimento, som
Toda terra que devo doar!
Todo voto que devo parir
Não dever ao devir
Não deixar escoar a dor!
Nunca deixar de ouvir...
com outros olhos!
.....................
"me disfarço em versos de papel"...cada verso desta música diz o que sinto no momento, importante momento de verdadeira transição. para outra fase de minha vida, que só está começando...e essa incerteza do agora, não há de ser nada...não há de ser nada. mais um aprendizado, a ver com outros olhos, mais ouvir e não "dever ao devir". e só.
A poesia prevalece!!!
O primeiro senso é a fuga.
Bom...
Na verdade é o medo.
Daí então a fuga.
Evoca-se na sombra uma inquietude
uma alteridade disfarçada...
Inquilina de todos nossos riscos...
A juventude plena e sem planos... se esvai
O parto ocorre. Parto-me.
Aborto certas convicções.
Abordo demônios e manias
Flagelo-me
Exponho cicatrizes
E acordo os meus, com muito mais cuidado.
Muito mais atenção!
E a tensão que parecia não passar,
“O ser vil que passou pra servir...
Pra discernir...”
Pra pontuar o tom.
Movimento, som
Toda terra que devo doar!
Todo voto que devo parir
Não dever ao devir
Não deixar escoar a dor!
Nunca deixar de ouvir...
com outros olhos!
.....................
"me disfarço em versos de papel"...cada verso desta música diz o que sinto no momento, importante momento de verdadeira transição. para outra fase de minha vida, que só está começando...e essa incerteza do agora, não há de ser nada...não há de ser nada. mais um aprendizado, a ver com outros olhos, mais ouvir e não "dever ao devir". e só.
terça-feira, 13 de julho de 2010
??????
"... distraindo a vida
Vou traindo minha sina
Distraindo decisão
Falo coisas que as vezes não faço
Sou boneca, sou palhaço, ponto de interrogação"
tá difícil.
Vou traindo minha sina
Distraindo decisão
Falo coisas que as vezes não faço
Sou boneca, sou palhaço, ponto de interrogação"
tá difícil.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
fui embora...mas caí ao olhar pra trás
sim, hoje caí, levei um tompo feio. meu caminho começa a ser refeito, mas na teimosia de olhar pra trás, eu escorreguei. liguei. mas o luto é assim, aprendido na redescoberta das cores.
recomeço. paciência comigo mesma, quase dez anos terminados no sofá com palavras truncadas, ou simplesmente com silêncio que despreza.
"Agora não pergunto mais pra onde vai a estrada
Agora não espero mais aquela madrugada
Vai ser, vai ser, vai ter de ser, vai ser faca amolada
(...)
Plantar o trigo e refazer o pão de cada dia
Beber o vinho e renascer na luz de todo dia
A fé, a fé, paixão e fé, a fé, faca amolada
O chão, o chão, o sal da terra, o chão, faca amolada"
(fé cega, faca amolada. milton)
recomeço. paciência comigo mesma, quase dez anos terminados no sofá com palavras truncadas, ou simplesmente com silêncio que despreza.
"Agora não pergunto mais pra onde vai a estrada
Agora não espero mais aquela madrugada
Vai ser, vai ser, vai ter de ser, vai ser faca amolada
(...)
Plantar o trigo e refazer o pão de cada dia
Beber o vinho e renascer na luz de todo dia
A fé, a fé, paixão e fé, a fé, faca amolada
O chão, o chão, o sal da terra, o chão, faca amolada"
(fé cega, faca amolada. milton)
segunda-feira, 5 de julho de 2010
é tempo de mudar, é hora de sentir a liberdade
No Quiero Regresar (Tradução)
Só entre o valor e o medo
Entre o riso e o mistério
Entre o bem e entre o mal
Um começo, um final
Fecho portas e outras portas se abrem
Salto entre o céu e solo
Já não há caminho e ainda não há um vôo
E não sei onde estar quero andar e parar
Quero ir longe ao final e
Não quero regressar
Já não quero voltar a trás
Quero fugir, quero ver o amanhecer
Sen nada pra perder
Dói estar dói ir longe
Preso, estar preso e ser livre é mais peso*
É hora de falar é tempo de lidar
Quero ser, quero ver, quero ir longe e
Não quero regressar
Já não quero voltar a trás
Quero fugir, quero ver o amanhecer
Sen nada pra perder
Não quero regressar
É tempo de mudar`
É hora de sentir a liberdade
Não quero regressar
Já não quero voltar a trás
Quero fugir
Quero ver o amanhecer
Sem nada pra perder
.........
mais leve, é como me sinto. seu peso sai de mim aos poucos. minha decisão também foi tomada. meu passado está guardado em meu coração. imenso carinho ocupa o lugar da dor. e não me reconheço. te esqueço. te esqueço. e "de repente a gente vê que perdeu ou está, perdendo alguma coisa, morna e ingênua que vai ficando no caminho". ainda direi o adeus tão esperado. mas o que importa, é que já fui. sim, fui, vou, parto daquela estação. fui embora desse amor. é melhor assim.
Só entre o valor e o medo
Entre o riso e o mistério
Entre o bem e entre o mal
Um começo, um final
Fecho portas e outras portas se abrem
Salto entre o céu e solo
Já não há caminho e ainda não há um vôo
E não sei onde estar quero andar e parar
Quero ir longe ao final e
Não quero regressar
Já não quero voltar a trás
Quero fugir, quero ver o amanhecer
Sen nada pra perder
Dói estar dói ir longe
Preso, estar preso e ser livre é mais peso*
É hora de falar é tempo de lidar
Quero ser, quero ver, quero ir longe e
Não quero regressar
Já não quero voltar a trás
Quero fugir, quero ver o amanhecer
Sen nada pra perder
Não quero regressar
É tempo de mudar`
É hora de sentir a liberdade
Não quero regressar
Já não quero voltar a trás
Quero fugir
Quero ver o amanhecer
Sem nada pra perder
.........
mais leve, é como me sinto. seu peso sai de mim aos poucos. minha decisão também foi tomada. meu passado está guardado em meu coração. imenso carinho ocupa o lugar da dor. e não me reconheço. te esqueço. te esqueço. e "de repente a gente vê que perdeu ou está, perdendo alguma coisa, morna e ingênua que vai ficando no caminho". ainda direi o adeus tão esperado. mas o que importa, é que já fui. sim, fui, vou, parto daquela estação. fui embora desse amor. é melhor assim.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
um pouco de poesia pra acalmar o coração
Soneto da separação (jobim e v. moraes)
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo, distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo, distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente
Perguntas óbvias, respostas práticas
Não sei como, mas um belo dia começei a receber mensagens de um blog chamado "Pergunte ao Urso". Tem dias que apago sem ler, mas às vezes as perguntas são curiosas e engraçadas. Dessa vez me aventurei e lá no meio de outras postagens encontrei o "Urso" reclamando sobre perguntas recorrentes e que a deixam irritado...me deparei com a trinca maldita que me persegue há três meses..rs. E que tb me deixa cada vez mais irritada. Porque, como ele diz, são perguntas óbvias. Mas então faço eu outra pergunta óbvia: porque não enxergamos o óbvio, o que temos que enxergar??? Não é só por que "não queremos"...não se resume assim tão facilmente um emaranhado de sentimentos e experiências de um relacionamento (longo ou não) e que de repente se põe um ponto final. As perguntas sim, nos assombram, nos perseguem. As respostas vêm de todos os lados, respotas muitas vezes tb óbvias...e a confusão está armada.
Mas depois de algum tempo refletindo (leia-se: sofrendo, estribuchando, chorando) cheguei à conclusão de que o melhor é ficar com as respostas práticas e simples, tal como o Urso fez. Taí o trecho que quero ler sempre:
"Detesto receber perguntas que mais parecem livros, mas, mais que isso, detesto receber perguntas melodramáticas. A trinca "ele me deixou, não consigo esquecê-lo/por que ele não liga/será que ele me quer" me deixa até irritado. Poxa, tanta coisa bacana para me perguntar, mas logo o óbvio? Ele te deixou porque arrumou coisa melhor, não te liga porque não gostou da experiência e, para finalizar, ele não te quer, se quisesse, você saberia. Pronto! Não me perguntem mais isso!"
(Blog "Pergunte ao Urso")
Mas depois de algum tempo refletindo (leia-se: sofrendo, estribuchando, chorando) cheguei à conclusão de que o melhor é ficar com as respostas práticas e simples, tal como o Urso fez. Taí o trecho que quero ler sempre:
"Detesto receber perguntas que mais parecem livros, mas, mais que isso, detesto receber perguntas melodramáticas. A trinca "ele me deixou, não consigo esquecê-lo/por que ele não liga/será que ele me quer" me deixa até irritado. Poxa, tanta coisa bacana para me perguntar, mas logo o óbvio? Ele te deixou porque arrumou coisa melhor, não te liga porque não gostou da experiência e, para finalizar, ele não te quer, se quisesse, você saberia. Pronto! Não me perguntem mais isso!"
(Blog "Pergunte ao Urso")
sábado, 19 de junho de 2010
flor de ir embora
Flor de ir embora (M.Bethânia)
Flor de ir embora,
É uma flor que se alimenta
Do que a gente chora.
Rompe a terra, decidida,
Flor do meu desejo
De correr o mundo afora.
Flor de sentimento
Amadurecendo, aos poucos,
Minha partida.
Quando a flor abrir inteira.
Muda a minha vida.
Esperei o tempo certo.
E lá vou eu, e lá vou eu
Flor de ir embora, eu vou
E agora, esse mundo é meu.
* * *
saudade. choro preso. adeus.
e lá vou eu...amadurecendo aos poucos. minha partida.
ai que vontade de voltar no tempo, que tudo fosse diferente.
e minha flor de ir embora crescendo...
"quando abrir inteira, muda minha vida". muda minha vida.
Flor de ir embora,
É uma flor que se alimenta
Do que a gente chora.
Rompe a terra, decidida,
Flor do meu desejo
De correr o mundo afora.
Flor de sentimento
Amadurecendo, aos poucos,
Minha partida.
Quando a flor abrir inteira.
Muda a minha vida.
Esperei o tempo certo.
E lá vou eu, e lá vou eu
Flor de ir embora, eu vou
E agora, esse mundo é meu.
* * *
saudade. choro preso. adeus.
e lá vou eu...amadurecendo aos poucos. minha partida.
ai que vontade de voltar no tempo, que tudo fosse diferente.
e minha flor de ir embora crescendo...
"quando abrir inteira, muda minha vida". muda minha vida.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
pássaro-peixe
"Pra trás, não há paz" (Guimarães Rosa)
Eu vou te contar
O segredo da bailarina que veio do mar
Ela é filha protegida de iemanjá
É sereia prisioneira do rabo de peixe
Que em noite de lua, vira pássaro e foge do mar
Ela só dança sobre pétalas de rosas brancas
Banhadas nas águas do sal
O seu vestido vai florido até lá no pé
E esconde o doce mistério do "pássaro-peixe" que vira mulher
Desfila prosa
Que só quem é filha de rainha
Acima do bem e do mal
E vai gingando rodeada de sete tambores, sete vidas, sete cores
E a dama faz um carnaval
E quando canta, o seu canto é de partida
Pros braços da mãe adorada
Numa girada, feito coisa de feitiço
Bailarina vira flor e o menino devolve pras ondas
do mar
Eu vou te contar
O segredo da bailarina que veio do mar
Ela é filha protegida de Iemanjá
É sereia prisioneira do rabo de peixe
Que em noite de lua, vira pássaro e foge do mar
.....
Vira pássaro e foge do mar...
Eu vou te contar
O segredo da bailarina que veio do mar
Ela é filha protegida de iemanjá
É sereia prisioneira do rabo de peixe
Que em noite de lua, vira pássaro e foge do mar
Ela só dança sobre pétalas de rosas brancas
Banhadas nas águas do sal
O seu vestido vai florido até lá no pé
E esconde o doce mistério do "pássaro-peixe" que vira mulher
Desfila prosa
Que só quem é filha de rainha
Acima do bem e do mal
E vai gingando rodeada de sete tambores, sete vidas, sete cores
E a dama faz um carnaval
E quando canta, o seu canto é de partida
Pros braços da mãe adorada
Numa girada, feito coisa de feitiço
Bailarina vira flor e o menino devolve pras ondas
do mar
Eu vou te contar
O segredo da bailarina que veio do mar
Ela é filha protegida de Iemanjá
É sereia prisioneira do rabo de peixe
Que em noite de lua, vira pássaro e foge do mar
.....
Vira pássaro e foge do mar...
domingo, 6 de junho de 2010
a vida continua
"Ele já não gosta mais de mim
Mas eu gosto dele mesmo assim
Que pena, que pena
(...)
Mas eu não vou chorar
Eu vou é cantar
Pois a vida continua
Pois a vida continua
E eu não vou ficar sozinha no meio da rua
No meio da rua
Esperando que alguém me de a mão"
Mas eu gosto dele mesmo assim
Que pena, que pena
(...)
Mas eu não vou chorar
Eu vou é cantar
Pois a vida continua
Pois a vida continua
E eu não vou ficar sozinha no meio da rua
No meio da rua
Esperando que alguém me de a mão"
saudade de mim
“Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite. Embora não agüente bem ouvir um assobio no escuro, e passos.”
(pedro, me passa a referência!rs)
hoje sou forte em minha solidão. nada quero além dela, ai que saudade de mim.
(pedro, me passa a referência!rs)
hoje sou forte em minha solidão. nada quero além dela, ai que saudade de mim.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
...mas já fiquei tão longe...
Onde é que eu fui parar?
Aonde é esse aqui?
Não dá mais pra voltar
Por que eu fiquei tão longe?
Longe...
Onde é esse lugar?
Aonde está você?
Não pega celular
E a terra está tão longe
Longe...
Não passa um carro sequer
Todo comércio fechou
Não tem satélite algum transmitindo
notícias de onde eu estou
Nenhum email chegou
Nem o correio virá
E eu entre quatro paredes sem porta
ou janela pro tempo passar
Dizem que a vida é assim
Cinco sentidos em mim
Dentro de um corpo fechado
no vácuo de um quarto no espaço sem fim
Aonde está você?
Por que é que você foi?
Não quero te esquecer
Mas já fiquei tão longe
Longe...
Não dá mais pra voltar
E eu nem me despedi
Onde é que eu vim parar?
Por que eu fiquei tão longe?
Longe, longe, longe, longe
Longe, longe, longe
http://www.youtube.com/watch?v=ZWkeDW9oWkw&feature=related
de repente somos atirados a um lugar desconhecido. não sei onde estou, só sei que fui pra muito longe de onde queria. apenas estou. no meu novo lugar agora. lugar que habitarei com outras cores e experiências, porém, longe, muito longe de um sentimento que vou deixando pra trás. não conheço esse lugar, onde tenho que te esquecer de verdade. é estranho a certeza, porém, de que já habito essa vontade e me jogo num espaço de medos e desejos e tristezas e esperanças. sei que tudo vai passar, enfim, para outro lugar. em talvez alguns instantes eu já esteja num novo lugar desconhecido, eu que me desconheço tanto. bom saber que de algum modo, minha alegria me movimenta e vou, não mais estou...e entendo que desse lugar onde estou, já fui embora.
Aonde é esse aqui?
Não dá mais pra voltar
Por que eu fiquei tão longe?
Longe...
Onde é esse lugar?
Aonde está você?
Não pega celular
E a terra está tão longe
Longe...
Não passa um carro sequer
Todo comércio fechou
Não tem satélite algum transmitindo
notícias de onde eu estou
Nenhum email chegou
Nem o correio virá
E eu entre quatro paredes sem porta
ou janela pro tempo passar
Dizem que a vida é assim
Cinco sentidos em mim
Dentro de um corpo fechado
no vácuo de um quarto no espaço sem fim
Aonde está você?
Por que é que você foi?
Não quero te esquecer
Mas já fiquei tão longe
Longe...
Não dá mais pra voltar
E eu nem me despedi
Onde é que eu vim parar?
Por que eu fiquei tão longe?
Longe, longe, longe, longe
Longe, longe, longe
http://www.youtube.com/watch?v=ZWkeDW9oWkw&feature=related
de repente somos atirados a um lugar desconhecido. não sei onde estou, só sei que fui pra muito longe de onde queria. apenas estou. no meu novo lugar agora. lugar que habitarei com outras cores e experiências, porém, longe, muito longe de um sentimento que vou deixando pra trás. não conheço esse lugar, onde tenho que te esquecer de verdade. é estranho a certeza, porém, de que já habito essa vontade e me jogo num espaço de medos e desejos e tristezas e esperanças. sei que tudo vai passar, enfim, para outro lugar. em talvez alguns instantes eu já esteja num novo lugar desconhecido, eu que me desconheço tanto. bom saber que de algum modo, minha alegria me movimenta e vou, não mais estou...e entendo que desse lugar onde estou, já fui embora.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
ai se não fosse o samba...
"Hoje eu vou sambar na pista, você vai de galeria
Quero que você me assista na mais fina companhia
Se você sentir saudade por favor não dê na vista
Bate palma com vontade, faz de conta que é turista"
quem me viu, quem me vê...
Quero que você me assista na mais fina companhia
Se você sentir saudade por favor não dê na vista
Bate palma com vontade, faz de conta que é turista"
quem me viu, quem me vê...
domingo, 16 de maio de 2010
Ironia...
"...e pra começar eu só vou gostar
de quem gosta de mim..."
www.youtube.com/watch?v=_MDu-3OFwAA&feature=player_embedded
de quem gosta de mim..."
www.youtube.com/watch?v=_MDu-3OFwAA&feature=player_embedded
domingo, 9 de maio de 2010
meu sonhar vagalumeou...
"Hum!
Deus fará
Absurdos
Contanto que a vida
Seja assim
Sim
Um altar
Onde a gente celebre
Tudo o que Ele consentir"
(Estrela - G.Gil)
"Lá vai o trem com o menino
Lá vai a vida a rodar
Lá vai ciranda e destino
Cidade e noite a girar
Lá vai o trem sem destino
Pro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra
Vai pela serra
Vai pelo mar
Cantando pela serra do luar
Correndo entre as estrelas a voar
No ar, no ar...
Vou no trem do Roda que Rola
pra outro lugar
Vou cantando no mundo
E o mundo me vendo passar
Tem ciranda, tem cantiga de ninar
Nas varandas, um aceno pelo ar
Um adeus, tem gente a me esperar
Sonhos meus, dispersos vão voar
Saltam pela janela
A vida vai cantar"
(Roda que Rola - Meninos de Araçuaí)
Deus fará
Absurdos
Contanto que a vida
Seja assim
Sim
Um altar
Onde a gente celebre
Tudo o que Ele consentir"
(Estrela - G.Gil)
"Lá vai o trem com o menino
Lá vai a vida a rodar
Lá vai ciranda e destino
Cidade e noite a girar
Lá vai o trem sem destino
Pro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra
Vai pela serra
Vai pelo mar
Cantando pela serra do luar
Correndo entre as estrelas a voar
No ar, no ar...
Vou no trem do Roda que Rola
pra outro lugar
Vou cantando no mundo
E o mundo me vendo passar
Tem ciranda, tem cantiga de ninar
Nas varandas, um aceno pelo ar
Um adeus, tem gente a me esperar
Sonhos meus, dispersos vão voar
Saltam pela janela
A vida vai cantar"
(Roda que Rola - Meninos de Araçuaí)
sexta-feira, 30 de abril de 2010
palavras que querem ser últimas..
Samba de ir embora
O Teatro Mágico
Composição: Fernando Anitelli
Tá certo que o nosso mal jeito foi
Vital pra dispensar o nosso bom
O nosso som pausou
E por tanta exposiçao a disposiçao cansou
Secou da fonte da paciencia
E nossa excelencia ficou la fora
Soluçao é a solidão de nós
Deixa eu me livrar das minhas marcas
Deixa eu me lembrar de criar asas
Deixa que esse verão eu faço só
Deixa que esse verão eu faço só
Deixa que nesse verão eu faço sol
Só me resta agora acreditar
Que esse encontro que se deu
Não nos traduziu o melhor
A conta da saudade quem é que paga
Já que estamos brigados de nada
Já que estamos fincados em dor
Lembra o que valeu a pena
Foi nossa cena nao ter pressa pra passar
Lembra o que valeu a pena
Foi nossa cena nao ter pressa pra passar
O Teatro Mágico
Composição: Fernando Anitelli
Tá certo que o nosso mal jeito foi
Vital pra dispensar o nosso bom
O nosso som pausou
E por tanta exposiçao a disposiçao cansou
Secou da fonte da paciencia
E nossa excelencia ficou la fora
Soluçao é a solidão de nós
Deixa eu me livrar das minhas marcas
Deixa eu me lembrar de criar asas
Deixa que esse verão eu faço só
Deixa que esse verão eu faço só
Deixa que nesse verão eu faço sol
Só me resta agora acreditar
Que esse encontro que se deu
Não nos traduziu o melhor
A conta da saudade quem é que paga
Já que estamos brigados de nada
Já que estamos fincados em dor
Lembra o que valeu a pena
Foi nossa cena nao ter pressa pra passar
Lembra o que valeu a pena
Foi nossa cena nao ter pressa pra passar
quarta-feira, 21 de abril de 2010
ele falou...
"por que ficar assim desesperada
se ele falou que não lhe quer, até de manhã...
por que vc não quer ficar tranquila um pouco
seu rosto é mais bonito rindo"
ele falou que não lhe quer.
ele falou que não lhe quer.
ele falou que não lhe quer.
sorria. agora acabou. não tem mais volta.
dance. viva. fique tranquila.
ele falou
ele não lhe quer
você, ele já não quer
não ama.
sorria.
você já não quer mais saber por que. sabe que acabou. acabou. acabou.
sinta o alívio de seguir em frente.
nada mais para ser dito.
tristes arredores do fim, necessários...
se ele falou que não lhe quer, até de manhã...
por que vc não quer ficar tranquila um pouco
seu rosto é mais bonito rindo"
ele falou que não lhe quer.
ele falou que não lhe quer.
ele falou que não lhe quer.
sorria. agora acabou. não tem mais volta.
dance. viva. fique tranquila.
ele falou
ele não lhe quer
você, ele já não quer
não ama.
sorria.
você já não quer mais saber por que. sabe que acabou. acabou. acabou.
sinta o alívio de seguir em frente.
nada mais para ser dito.
tristes arredores do fim, necessários...
sábado, 17 de abril de 2010
sumi
"...Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de
lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar.
Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é
covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque
sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência,
pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu
lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua
desajeitada e irrefletida permanência".
Martha Medeiros
lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar.
Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é
covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque
sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência,
pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu
lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua
desajeitada e irrefletida permanência".
Martha Medeiros
quarta-feira, 7 de abril de 2010
caminhos diferentes
"[...]Se ele se movimenta de modo positivo, se tem brilho nos olhos, se enriquece a vida dos outros, se anda no mundo com uma visão ampla. Se ela está sempre em desenvolvimento, cada vez mais inteligente, radiante e livre, se dança pelo mundo, se também tem brilho nos olhos e sentido na vida.[...]"
GUITTI,2010. in,Entrevista sobre divórcio, separação, apatia, abandono e os arredores do fim.
(retirado do blog divadanana@blogspot.com)
é assim agora, caminhos diferentes, porque de tão diferentes não encontraram o tom comum...caminhos que não serão trilhados juntos,mas cada qual com sua beleza e intensidade. que a mágoa passe de pressa e dê lugar ao afeto e à saudade, abrindo passagem para um novo amor.
GUITTI,2010. in,Entrevista sobre divórcio, separação, apatia, abandono e os arredores do fim.
(retirado do blog divadanana@blogspot.com)
é assim agora, caminhos diferentes, porque de tão diferentes não encontraram o tom comum...caminhos que não serão trilhados juntos,mas cada qual com sua beleza e intensidade. que a mágoa passe de pressa e dê lugar ao afeto e à saudade, abrindo passagem para um novo amor.
domingo, 4 de abril de 2010
no mais....
Chão de Giz
Zé Ramalho
No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais!...
http://www.youtube.com/watch?v=yTelSxYo_rk&feature=related
Zé Ramalho
No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais!...
http://www.youtube.com/watch?v=yTelSxYo_rk&feature=related
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