segunda-feira, 19 de julho de 2010

aborto certas convicções...e acordo os meus com muito mais cuidado.

Amadurecência (teatro mágico)

A poesia prevalece!!!
O primeiro senso é a fuga.
Bom...
Na verdade é o medo.
Daí então a fuga.
Evoca-se na sombra uma inquietude
uma alteridade disfarçada...
Inquilina de todos nossos riscos...
A juventude plena e sem planos... se esvai
O parto ocorre. Parto-me.
Aborto certas convicções.
Abordo demônios e manias
Flagelo-me
Exponho cicatrizes
E acordo os meus, com muito mais cuidado.
Muito mais atenção!
E a tensão que parecia não passar,
“O ser vil que passou pra servir...
Pra discernir...”
Pra pontuar o tom.
Movimento, som
Toda terra que devo doar!
Todo voto que devo parir
Não dever ao devir
Não deixar escoar a dor!
Nunca deixar de ouvir...

com outros olhos!


.....................

"me disfarço em versos de papel"...cada verso desta música diz o que sinto no momento, importante momento de verdadeira transição. para outra fase de minha vida, que só está começando...e essa incerteza do agora, não há de ser nada...não há de ser nada. mais um aprendizado, a ver com outros olhos, mais ouvir e não "dever ao devir". e só.

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