"porém, já nascemos livres"
...
falada por minha filha, essas palavras ficam ainda mais bonitas. ela bateu na porta do quarto com aquela pressa de criança...e pediu pra contar um segredo. e assim fez,me disse o verso de chico. e completou , - só me lembro dessa parte.
é realmente a mais importante.
"E ela mesma resolveu escolher tomar este caminho de cá, louco e longo, e não o outro, encurtoso"
sábado, 31 de julho de 2010
"esse meu jeito feio de não saber lhe perder"
"Você se foi sem deixar
A chance de se ver voltar
Uma razão pra esquecer
É o que ficou em seu lugar" (passado presente)
................
uma razão pra esquecer é o que ficou em seu lugar.
A chance de se ver voltar
Uma razão pra esquecer
É o que ficou em seu lugar" (passado presente)
................
uma razão pra esquecer é o que ficou em seu lugar.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
ponto final
"Agora, vou seguir outro caminho
Quem sabe esquecer o que passou
Saudade, diga ao vento que a tristeza deu um tempo
E não esqueça que você já me deixou"
(vai dizer ao vento, paulinho da viola)
Quem sabe esquecer o que passou
Saudade, diga ao vento que a tristeza deu um tempo
E não esqueça que você já me deixou"
(vai dizer ao vento, paulinho da viola)
sexta-feira, 23 de julho de 2010
SE/MAS
se eu por acaso morrer do coração, é sinal de que amei demais...
mas enquanto estou viva e cheia de graça talvez ainda faça um monte de gente feliz!
mas enquanto estou viva e cheia de graça talvez ainda faça um monte de gente feliz!
e água correndo pro mar...
"Meu amor me deixou
(e a água correndo pro mar)
Arranjou outro amor
(e a água correndo pro mar)
Foi pra São Salvador
(e a água correndo pro mar)
Laranjeira deu flor
(e a água correndo pro mar)
(E a água correndo pro mar)
(E a água correndo pro mar)
(E a água correndo pro mar)
(E a água correndo pro mar)"
(laranjeira, roberta sá)
..............
tentei escrever alguma coisa sobre essa postagem...mas tem coisas que é melhor ficar em silêncio...o tempo corre num rio sem espera. e eu aqui, observando, vivendo. e porque não, amadurecendo (em mim essa flor de laranjeira??!)
(e a água correndo pro mar)
Arranjou outro amor
(e a água correndo pro mar)
Foi pra São Salvador
(e a água correndo pro mar)
Laranjeira deu flor
(e a água correndo pro mar)
(E a água correndo pro mar)
(E a água correndo pro mar)
(E a água correndo pro mar)
(E a água correndo pro mar)"
(laranjeira, roberta sá)
..............
tentei escrever alguma coisa sobre essa postagem...mas tem coisas que é melhor ficar em silêncio...o tempo corre num rio sem espera. e eu aqui, observando, vivendo. e porque não, amadurecendo (em mim essa flor de laranjeira??!)
quinta-feira, 22 de julho de 2010
separação ou arremedo de amor
"Eu amei,
e amei ai de mim muito mais do que devia amar
e chorei ao sentir que iria sofrer, e me desesperar
(...)Porque o amor, é a coisa mais triste, quando se desfaz"
meu colar fino, de outro 18k, partiu-se. e durante mto tempo ele ficou guardado, quase esquecido, na gaveta, a espera de um dia eu ver se ele tinha conserto. e foi naquele dia, justo naquele dia triste, porque cinzento, que meu antigo e querido colar foi remendado. tinha solução aquele rebentar, e eu não sabia. era só soldar. da primeira vez nem percebi o remendo. era como se novo em folha. em botão. e pude recolocar alguns pingentes adormecidos. e agora os carrego novamente junto ao peito, como da primeira vez, e nem percebo que foi remendado, apenas quando me lembro que um dia se quebrou por minha falta de atenção..esqueci de sua delicadeza, e sem perceber o deixei prender-se a um desnível qualquer do carrinho de criança para acudir a criança e na afobação do dia a dia, levantei o corpo, o fino colar não pôde suportar tamanha pressão. e desde então ele aguardou pacientemente seu conserto, se é que haveria, pois ele assim como eu também não sabia. a única coisa certa é que enquanto colar, já não serveria. não podia. mas finalmente, debaixo de uma chuva fria, e fina, o soldador rapidamente o remendou, juntou uma ponta na outra e sob intenso calor, desses de deixar o coração em chamas, fez o colar novamente fazer sentido. separadas, aquelas duas pontas quebradas, eram apenas um fio de outro, lindo e delicado, porém quebrado. agora, juntos novamente, passeiam no pescoço da moça, que ficou feliz novamente com o balançar dos velhos pingentes. saudade de mexer neles numa hora qualquer do dia distraído. de olhar para a bonequinha que carrega e lembar do dia em que a ganhou, quando estava grávida. e saudade também de surpreender-se, de ver a menina de verdade, a filha, brincando com ela mesma representada em ouro dizendo "essa sou eu, mamaãe?". aquele remendo enfim, que quase não se percebe, feito naquele dia, foi o de duas pontas que já estavam separadas há muito tempo. remendo feito no delicado e precioso fio que é uma relação de amor. uma conversa. não "a" conversa, pois talvez essa nem exista. mas uma, entre muitas, entre várias, porém "uma" importante, soldadora, capaz de dar sentido novamente a suas vidas já há muito separadas, porque deixaram de se ver, de se tocar...
juntas estão agora, essas duas vidas, remendadas pela separação, num amor único e verdadeiro.
e amei ai de mim muito mais do que devia amar
e chorei ao sentir que iria sofrer, e me desesperar
(...)Porque o amor, é a coisa mais triste, quando se desfaz"
meu colar fino, de outro 18k, partiu-se. e durante mto tempo ele ficou guardado, quase esquecido, na gaveta, a espera de um dia eu ver se ele tinha conserto. e foi naquele dia, justo naquele dia triste, porque cinzento, que meu antigo e querido colar foi remendado. tinha solução aquele rebentar, e eu não sabia. era só soldar. da primeira vez nem percebi o remendo. era como se novo em folha. em botão. e pude recolocar alguns pingentes adormecidos. e agora os carrego novamente junto ao peito, como da primeira vez, e nem percebo que foi remendado, apenas quando me lembro que um dia se quebrou por minha falta de atenção..esqueci de sua delicadeza, e sem perceber o deixei prender-se a um desnível qualquer do carrinho de criança para acudir a criança e na afobação do dia a dia, levantei o corpo, o fino colar não pôde suportar tamanha pressão. e desde então ele aguardou pacientemente seu conserto, se é que haveria, pois ele assim como eu também não sabia. a única coisa certa é que enquanto colar, já não serveria. não podia. mas finalmente, debaixo de uma chuva fria, e fina, o soldador rapidamente o remendou, juntou uma ponta na outra e sob intenso calor, desses de deixar o coração em chamas, fez o colar novamente fazer sentido. separadas, aquelas duas pontas quebradas, eram apenas um fio de outro, lindo e delicado, porém quebrado. agora, juntos novamente, passeiam no pescoço da moça, que ficou feliz novamente com o balançar dos velhos pingentes. saudade de mexer neles numa hora qualquer do dia distraído. de olhar para a bonequinha que carrega e lembar do dia em que a ganhou, quando estava grávida. e saudade também de surpreender-se, de ver a menina de verdade, a filha, brincando com ela mesma representada em ouro dizendo "essa sou eu, mamaãe?". aquele remendo enfim, que quase não se percebe, feito naquele dia, foi o de duas pontas que já estavam separadas há muito tempo. remendo feito no delicado e precioso fio que é uma relação de amor. uma conversa. não "a" conversa, pois talvez essa nem exista. mas uma, entre muitas, entre várias, porém "uma" importante, soldadora, capaz de dar sentido novamente a suas vidas já há muito separadas, porque deixaram de se ver, de se tocar...
juntas estão agora, essas duas vidas, remendadas pela separação, num amor único e verdadeiro.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
aborto certas convicções...e acordo os meus com muito mais cuidado.
Amadurecência (teatro mágico)
A poesia prevalece!!!
O primeiro senso é a fuga.
Bom...
Na verdade é o medo.
Daí então a fuga.
Evoca-se na sombra uma inquietude
uma alteridade disfarçada...
Inquilina de todos nossos riscos...
A juventude plena e sem planos... se esvai
O parto ocorre. Parto-me.
Aborto certas convicções.
Abordo demônios e manias
Flagelo-me
Exponho cicatrizes
E acordo os meus, com muito mais cuidado.
Muito mais atenção!
E a tensão que parecia não passar,
“O ser vil que passou pra servir...
Pra discernir...”
Pra pontuar o tom.
Movimento, som
Toda terra que devo doar!
Todo voto que devo parir
Não dever ao devir
Não deixar escoar a dor!
Nunca deixar de ouvir...
com outros olhos!
.....................
"me disfarço em versos de papel"...cada verso desta música diz o que sinto no momento, importante momento de verdadeira transição. para outra fase de minha vida, que só está começando...e essa incerteza do agora, não há de ser nada...não há de ser nada. mais um aprendizado, a ver com outros olhos, mais ouvir e não "dever ao devir". e só.
A poesia prevalece!!!
O primeiro senso é a fuga.
Bom...
Na verdade é o medo.
Daí então a fuga.
Evoca-se na sombra uma inquietude
uma alteridade disfarçada...
Inquilina de todos nossos riscos...
A juventude plena e sem planos... se esvai
O parto ocorre. Parto-me.
Aborto certas convicções.
Abordo demônios e manias
Flagelo-me
Exponho cicatrizes
E acordo os meus, com muito mais cuidado.
Muito mais atenção!
E a tensão que parecia não passar,
“O ser vil que passou pra servir...
Pra discernir...”
Pra pontuar o tom.
Movimento, som
Toda terra que devo doar!
Todo voto que devo parir
Não dever ao devir
Não deixar escoar a dor!
Nunca deixar de ouvir...
com outros olhos!
.....................
"me disfarço em versos de papel"...cada verso desta música diz o que sinto no momento, importante momento de verdadeira transição. para outra fase de minha vida, que só está começando...e essa incerteza do agora, não há de ser nada...não há de ser nada. mais um aprendizado, a ver com outros olhos, mais ouvir e não "dever ao devir". e só.
terça-feira, 13 de julho de 2010
??????
"... distraindo a vida
Vou traindo minha sina
Distraindo decisão
Falo coisas que as vezes não faço
Sou boneca, sou palhaço, ponto de interrogação"
tá difícil.
Vou traindo minha sina
Distraindo decisão
Falo coisas que as vezes não faço
Sou boneca, sou palhaço, ponto de interrogação"
tá difícil.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
fui embora...mas caí ao olhar pra trás
sim, hoje caí, levei um tompo feio. meu caminho começa a ser refeito, mas na teimosia de olhar pra trás, eu escorreguei. liguei. mas o luto é assim, aprendido na redescoberta das cores.
recomeço. paciência comigo mesma, quase dez anos terminados no sofá com palavras truncadas, ou simplesmente com silêncio que despreza.
"Agora não pergunto mais pra onde vai a estrada
Agora não espero mais aquela madrugada
Vai ser, vai ser, vai ter de ser, vai ser faca amolada
(...)
Plantar o trigo e refazer o pão de cada dia
Beber o vinho e renascer na luz de todo dia
A fé, a fé, paixão e fé, a fé, faca amolada
O chão, o chão, o sal da terra, o chão, faca amolada"
(fé cega, faca amolada. milton)
recomeço. paciência comigo mesma, quase dez anos terminados no sofá com palavras truncadas, ou simplesmente com silêncio que despreza.
"Agora não pergunto mais pra onde vai a estrada
Agora não espero mais aquela madrugada
Vai ser, vai ser, vai ter de ser, vai ser faca amolada
(...)
Plantar o trigo e refazer o pão de cada dia
Beber o vinho e renascer na luz de todo dia
A fé, a fé, paixão e fé, a fé, faca amolada
O chão, o chão, o sal da terra, o chão, faca amolada"
(fé cega, faca amolada. milton)
segunda-feira, 5 de julho de 2010
é tempo de mudar, é hora de sentir a liberdade
No Quiero Regresar (Tradução)
Só entre o valor e o medo
Entre o riso e o mistério
Entre o bem e entre o mal
Um começo, um final
Fecho portas e outras portas se abrem
Salto entre o céu e solo
Já não há caminho e ainda não há um vôo
E não sei onde estar quero andar e parar
Quero ir longe ao final e
Não quero regressar
Já não quero voltar a trás
Quero fugir, quero ver o amanhecer
Sen nada pra perder
Dói estar dói ir longe
Preso, estar preso e ser livre é mais peso*
É hora de falar é tempo de lidar
Quero ser, quero ver, quero ir longe e
Não quero regressar
Já não quero voltar a trás
Quero fugir, quero ver o amanhecer
Sen nada pra perder
Não quero regressar
É tempo de mudar`
É hora de sentir a liberdade
Não quero regressar
Já não quero voltar a trás
Quero fugir
Quero ver o amanhecer
Sem nada pra perder
.........
mais leve, é como me sinto. seu peso sai de mim aos poucos. minha decisão também foi tomada. meu passado está guardado em meu coração. imenso carinho ocupa o lugar da dor. e não me reconheço. te esqueço. te esqueço. e "de repente a gente vê que perdeu ou está, perdendo alguma coisa, morna e ingênua que vai ficando no caminho". ainda direi o adeus tão esperado. mas o que importa, é que já fui. sim, fui, vou, parto daquela estação. fui embora desse amor. é melhor assim.
Só entre o valor e o medo
Entre o riso e o mistério
Entre o bem e entre o mal
Um começo, um final
Fecho portas e outras portas se abrem
Salto entre o céu e solo
Já não há caminho e ainda não há um vôo
E não sei onde estar quero andar e parar
Quero ir longe ao final e
Não quero regressar
Já não quero voltar a trás
Quero fugir, quero ver o amanhecer
Sen nada pra perder
Dói estar dói ir longe
Preso, estar preso e ser livre é mais peso*
É hora de falar é tempo de lidar
Quero ser, quero ver, quero ir longe e
Não quero regressar
Já não quero voltar a trás
Quero fugir, quero ver o amanhecer
Sen nada pra perder
Não quero regressar
É tempo de mudar`
É hora de sentir a liberdade
Não quero regressar
Já não quero voltar a trás
Quero fugir
Quero ver o amanhecer
Sem nada pra perder
.........
mais leve, é como me sinto. seu peso sai de mim aos poucos. minha decisão também foi tomada. meu passado está guardado em meu coração. imenso carinho ocupa o lugar da dor. e não me reconheço. te esqueço. te esqueço. e "de repente a gente vê que perdeu ou está, perdendo alguma coisa, morna e ingênua que vai ficando no caminho". ainda direi o adeus tão esperado. mas o que importa, é que já fui. sim, fui, vou, parto daquela estação. fui embora desse amor. é melhor assim.
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