quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Dalai Lama

"Quando o nosso relacionamento com os outros está pautado nessa equanimidade, nossa compaixão não dependerá mais do fato de aquela pessoa ser o marido ou a mulher, o parente ou amigo. Desenvolvemos um sentimento de proximidade com relação a todas as pessoas ao reconhecermos que, como nós, todas têm o mesmo anseio básico de felicidade e paz.Em outras palavras, começamos a nos relacionar com os outros levando em conta sua natureza sensível fundamental. Mais uma vez, isso pode ser encarado como um ideal, um ideal imensamente difícil de atingir. Mas, a meu ver, profundamente inspirador e de grande auxílio. O próprio movimento em sua direção, como todos os avanços e recuos, é importante"

("Uma ética para o próximo milênio", Dalai Lama)

Abri uma página aleatória, com aquela esperança-ilusão-crendice, ou simplesmente desespero,apelo, de que as palavras lidas seriam as mais apropriadas no momento e que o tal acaso não seria tão displicente.

.....

Sinto que perdi as rédeas (de que eu nao sei ) novamente. Perdida, não sei como agir e até mesmo a Maitê parece escorrer pelas mãos. A tristeza, e não apenas o ciúme como diz Sheakspeare, é também um monstro de olhos verdes.
O caminho, preciso encontrá-lo de novo para seguir em frente.
E qual caminho será esse que procuro? Palavras de Dalai Lama, ajudai-me.



sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Milágrimas

Alice Ruiz

Composição: Itamar Asumpção e Alice Ruiz

Em caso de dor ponha gelo
Mude o corte de cabelo
Mude como modelo
Vá ao cinema,
dê um sorriso
Ainda que amarelo, esqueça seu cotovelo
Se amargo foi já ter sido
Troque já esse vestido
Troque o padrão do tecido
Saia do sério, deixe os critérios
Siga todos os sentidos
Faça fazer sentido

A cada mil lágrimas sai um milagre

Caso de tristeza vire a mesa
Coma só a sobremesa, coma somente a cereja
Jogue para cima, faça cena
Cante as rimas de um poema
Sofra penas viva apenas
Sendo só fissura ou loucura
Quem sabe casando cura
Ninguém sabe o que procura
Faça uma novena reze um terço
Caia fora do contexto, invente seu endereço

A cada mil lágrimas sai um milagre

Mas se apesar de banal
Chorar for inevitável
Sinta o gosto do sal
do sal
do sal
Sinta o gosto do sal
Gota a gota, uma a uma
Duas três dez cem mil lágrimas
sinta o milagre

A cada mil lágrimas sai um milagre

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

De volta pra casa, ônibus 996, Niterói-Gávea. Ou vice-versa. Ouvi muita música, pensamento voou longe. Decisões pensadas e repensadas, reflexões em suspiro. Páginas a serem viradas, atitudes a serem tomadas. De volta pra casa, encontrei durante um tempo comigo mesma, olhando a paisagem da janela. Às vezes, eu, você não queremos acreditar, mas isso é tão normal. Isso o quê?? Reencontros constantes com a gente, pausas na vida para seguir em frente. A vida pendindo um pouco mais de paciência...
...hoje tomei uma decisão: quero aprender violino.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Tocando em frente

Entre tantas músicas pelas quais hoje passeei, selecionei esta, uma das mais belas músicas que conheço. Uma das minhas preferidas, ao lado de "O que é, o que é", Gonzaguinha, "Paciência", Lenine, "Novamente", Fred Martins e de outras tantas.

Música que traz conforto, que preenche a falta, que nos ensina um pouco sobre a vida. Vontade de ser como esse, aquele boiadeiro que encontra a marcha e toca em frente. Conhecer manhas e manhãs, possibilidades tão diferentes por conta de um acento soberano capaz de modificar o signicado. Achar um til perdido para libertar a manha de seu próprio vício e vê-la trasmutada em manhã, mágica, simples, misteriosa.

E o que falar dos versos "é preciso amor pra poder pulsar/é preciso paz pra poder sorrir/é preciso a chuva para florir.../" ? Enredo do cotidiano cantado em poesia.

O que será do dia de amanhã, eu não sei. Hoje o que procuro, não sei. Hoje o que perco, não compreendo. Hoje o que tenho de manhã, Maitê, projetos, fotografia, fome de leitura, vontade de amar de novo e ser amada. Pelo mesmo , pelo antigo, pelo novo. Minhas manhas, quero aprender com elas, colocar-lhes uma coroa no ar para virarem raios de sol. Acento perdido que traz a aurora para um gemido, um pedido, grunido muitas vezes carregado de vazio. Ou quem sabe murmúrio tão cheio de história. Conhecer as próprias manhas e manhãs...isso é o meu tocar em frente.

Tocando em Frente
Almir Sater
Composição: Almir Sater e Renato
Teixeira


Ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso porque já
chorei demais

Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe

Só levo a certeza de
que muito pouco eu sei

Ou nada sei

Conhecer as manhas e as manhãs, o sabor das
massas e das maçãs,

É preciso amor pra poder pulsar,

É preciso paz pra poder sorrir,

É preciso a chuva para florir

Penso que cumprir a vida seja simplesmente compreender a marcha e ir tocando em frente

Como um velho boiadeiro levando a boiada eu vou tocando dias pela longa estrada eu vou

Estrada eu sou

Conhecer as manhas e as manhãs,o sabor das massas e das maçãs,

É preciso amor
pra poder pulsar,

É preciso paz pra poder sorrir,

É preciso a chuva para florir

Todo mundo ama um dia todo mundo chora,um dia a gente chega, no outro vai embora

Cada um de nós compõe a sua história, cada ser em si carrega o dom de ser capaz

E ser feliz

Conhecer as manhas e as manhãs, o sabor das massas e das maçãs

É preciso amor pra poder pulsar,é preciso paz pra poder sorrir,é preciso a chuva para florir

Ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso porque já
chorei demais

Cada um de nós compõe a sua história,cada ser em si carrega o dom
de ser capaz

E ser feliz

Conhecer as manhas e as manhãs,

O sabor das massas e das maçãs,

É preciso amor pra poder pulsar,é preciso paz pra poder sorrir, é preciso a chuva para florir