"Todo prazer dos dias está nas manhãs" (François Malherbe)
"Clara manhã, obrigado. O essencial é viver!" (Carlos Drummond de Andrade)
"Abra a porta. Vê janela. Sai pra ter o mundo, vem ouvir raiar o dia e eu vou lhe mostrar que quanto mais a gente teima, menos sopra ventania e a vida não espera; já é tempo de voar. O teu quarto que era escuro, hoje não é mais; tua mente se liberta em Sol, dós e lás; ré-mi no mar [da esperança, fá-si valer a pena, e lembrar que é preciso prantos para navegar. Abra a porta. Vê janela. Sai pra ter o mundo; vem provar do mel e o dia pinte azul-grená, misture ao amarelo-ouro, o verde das florestas. Dize ao branco das estrelas que é tempo de brilhar. Clara manhã como és bem-vida! O amanhã, quem sabe? O que o futuro nos reserva [só ele que dirá; e se houver qualquer silêncio, põe alguma melodia. Cante, brilhe e sorria que sempre é tempo para amar. E a alvorada traz primeira luz que reflete em teu olhar". (Bruno Galera , em http://umnovotrovador.blogspot.com)
"E ela mesma resolveu escolher tomar este caminho de cá, louco e longo, e não o outro, encurtoso"
sábado, 14 de março de 2009
terça-feira, 3 de março de 2009
Fita verde?
Sinto a passagem do tempo. Passagem, paisagem. Sabe quando você vê que não comete os mesmos erros, ou que comete de forma inexplicavelmente diferente, ou que simplesmente reconhece friamente esses erros mesmos? Sabe quando as atitudes de fatam mudam? Quando percebemos que sorrimos o sorriso malicioso de quando olhamos a nós mesmos? Quando surge uma inesperada confiança, tranquilidade, serenidade, ainda que passageira - pois a dúvida faz parte do charme desses sentimentos que adoram se esconder atrás da porta e nos dar um agradável susto. São nesses momentos desabrochantes que o corpo parece expulsar a lágrima mais sofrida de todos os sofrimentos que o levaram até o presente. E você olha para o espelho e você enxerga o sal , pá de cal que sepulta algo que ficou para trás. (Só quero saber quando é que vai ficar para trás esse ar dramático de canceriana...rs).
Paisagem na janela que insiste em passar, o tempo. Quantos detalhes de mim ainda se escondem nessa moldura que talho diariamente para ver a imagem que me talha também?
.............................................."Pra falar verdade, às vezes minto
Tentando ser metade do inteiro que eu sinto (...)
Basta as penas que eu mesmo sinto de mim
Junto todas, crio asas, viro querubim (...)
Cuida de mim enquanto finjo, enquanto fujo, enquanto finjo"
(Teatro Mágico, Cuida de mim)
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