Quando aprendemos, em nossa primeira infância, a falar, uma das primeiras palavras é papai e mamãe. Ao modelarmos o som conforme nossa própria escolha, reverenciamos aqueles que estão mais próximos, reverenciamos o outro.
Ao aprendermos, em nosso primeiro casamento, a nos separar, uma das primeiras palavras é eu. Portanto, minhas primeiras palavras para 2008, são rev(f)erências a mim, no momento a pessoa mais distante.
Um amigo me lançou uma questão, perguntou se eu sinto ciúme de mim...se tenho medo que me roubem de mim mesma. Cheguei a conclusão que tenho pouco ou quase nenhum ciúme de mim, e isso é realmente perigoso. Acreditar em minhas convicções, em minhas certezas - que não precisam ser necessariamente certas, melhor que sejam erradas, mas sempre certezas é importante. Mim é importante. Minha, meu, eu.
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