"O pássaro que você pensou surpreender
Bateu as asas e voou
o amor está longe, você pode esperar por ele
Se você não esperar mais por ele, ele está lá!
Ao seu redor, depressa, depressa,
Ele vem, vai e depois vem de novo
Você pensa em segurá-lo, ele te evita
Você pensa em evitá-lo, ele te segura"
(Carmen de Bizet)
"Foi um escândalo. Na noite de 3 de março de 1875, a platéia presente à Opéra-Comique de Paris saiu chocada com a estréia de Carmen, de Georges Bizet. Acostumado com histórias ditas "edificantes", o público ficou incomodado com aquele espetáculo singular, no qual uma cigana desprovida de qualquer moral, sem a menor sombra de remorso ou piedade, enfeitiçava e levava os homens à perdição. Em vez de final feliz, um assassinato em cena. Carmem é morta pelo amante, a punhaladas. A música, tão perturbadora quanto o enredo, foi motivo de igual controvérsia. A crítica, na imprensa da época, mostraria-se dividida. A maioria, é certo, tratou a ópera de Bizet como um espetáculo repugnante e obsceno. "Se fosse possível imaginar Sua Majestade Satânica escrevendo uma ópera, Carmen seria o tipo de obra que se esperaria", diria o Music Trade Review, de Londres. Houve, porém, quem pensasse o contrário. "Bizet quer pintar homens e mulheres de verdade, alucinados, atormentados pelas paixões, pela loucura. Assim, a orquestra conta suas angústias, seus ciúmes, suas cóleras e a insensatez geral", foi a avaliação publicada no Le National, de Paris.A originalidade de Carmen acabaria triunfando sobre os preconceitos e valores da época. Mas Bizet não viveria a tempo de assistir a seu próprio triunfo. Exatamente três meses após a polêmica estréia, recolhido a Bougival, uma pequena cidade do interior da França, ele morreria de um ataque do coração.Sua trajetória musical havia sido rápida e surpreendente. As primeiras obras, Os Pescadores de Pérolas, de 1863, A bela moça de Perth, de 1867, e Djamileh, de 1872, pouco ou nada deixavam antever a revolução proporcionada por Carmen."
musicaclassica.folha.com.br/cds/22/biografia-2
Tenho escutado falar muito sobre ciganos. Aparecem eles nas aulas, no livro de cabeçeira, na conversa do dia a dia...quando eu menos espero, sou surpreendida por histórias sobre ciganos, seus costumes, suas danças. E assim foi que mais uma vez, numa engraçada cena cotidiana, descubro a ópera Carmen, sem saber que ela já se fazia ouvir há tempos.
Coisas da vida.
"E ela mesma resolveu escolher tomar este caminho de cá, louco e longo, e não o outro, encurtoso"
quinta-feira, 30 de abril de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
se cheguei até aqui....
...bem no topo do vulcão não posso mais descer, mas tem como escorrer....
http://www.youtube.com/watch?v=7ilinqMBZYo
http://www.youtube.com/watch?v=7ilinqMBZYo
domingo, 5 de abril de 2009
a vida não pára...
Paciência
Lenine
Composição: Lenine e Dudu Falcão
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Eu sei, a vida é tão rara
vida não pára não...
Lenine
Composição: Lenine e Dudu Falcão
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Eu sei, a vida é tão rara
vida não pára não...
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