sábado, 20 de dezembro de 2008

Oxóssi - caçador de conhecimento

"Seu habitat é a floresta, sendo simbolizado pela cor verde, na umbanda e recebendo a cor azul clara no candomblé, mas podendo usar, também, a cor prateada nesse último. Sendo assim, roupas, guias e contas costumam ser confeccionadas nessas cores, incluindo, entre as guias e contas, no caso de Oxóssi e, também, seus caboclos, elementos que recordem a floresta, tais como penas e sementes. Seus instrumentos de culto são o ofá (arco e flecha), lanças, facas e demais objetos de caça. É um caçador tão habilidoso que costuma ser homenageado com o epíteto "o caçador de uma flecha só", pois atinge o seu alvo no primeiro e único disparo tamanha a precisão. Conta a lenda que um pássaro maligno ameaçava a aldeia e Oxossi era caçador, como outros. Ele só tinha uma flecha para matar o pássaro e não podia errar. Todos os outros já haviam errado o alvo. Ele não errou, e salvou a aldeia. Daí o epíteto "o caçador de uma flecha só.
A curiosidade e a observação são características das pessoas consideradas filhas de Oxóssi, orixá também da alegria, da expansão, que gosta de agir à noite, como os caçadores. São faladores, ágeis e de raciocínio muito rápido.
Oxóssi é o arquétipo daquele que busca ultrapassar seus limites, expandir seu campo de ação, enquanto a caça é uma metáfora para o conhecimento, a expansão maior da vida. Ao atingir o conhecimento, Oxóssi acerta o seu alvo. Por este motivo, é um dos Orixás ligados ao campo do ensino, da cultura, da arte. Além disso, eram os caçadores que localizavam os locais para onde a tribo poderia futuramente mudar-se, ou fazer uma roça. Assim, o orixá da caça extensivamente é responsável pela transmissão de conhecimento, pelas descobertas. O caçador descobre o novo local, mas são os outros membros da tribo que instalam a tribo neste mesmo novo local. Assim, Oxóssi representa a busca pelo conhecimento puro: a ciência, a filosofia. Enquanto cabe a Ogum a transformação deste conhecimento em técnica".



(Wikipédia)

http://br.youtube.com/watch?v=f7GJ3-eiHic

Nem Ouro Nem Prata
Márcia Freire
Composição: Ruy Maurity/ José Jorge


Eu vi chover, eu vi relampear/Mas mesmo assim o céu estava azu/lSamborê, Pemba, Folha de Jurema/Oxóssi reina de norte a sul/Sou brasileira faceira/Mestiça, mulata/Não tem ouro nem prata/O samba que sangra do meu coração/Tua menina de cor/Pedaço de bom carinho/Entrei no teu passo, malandro/Eu não sou como a tal Conceição/Chega de tanto exaltar essa tal de saudade/Meu caboclo moreno, mulato/Amuleto do nosso Brasil/Olha, meu preto bonito/Te quero, prometo, te gosto/Pra sempre do samba-canção/Ao primeiro apito do ano 3000

domingo, 7 de dezembro de 2008

Questão de escolha

"Ou tire ela da cabeça ou mereça a moça que você tem"
(Deixe a menina, Chico)

É isso.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Encontro no céu: Lua, Júpter e Vênus

Foi lindo. Eu vi um triângulo perfeito no céu entre Lua, Júpter e Vênus, fenômeno que só irá acontecer novamente em 18 de novembro de 2052. Estarei eu viva até lá??! Bem, na dúvida, não quis perder a oportunidade, afinal tem coisas que podem acontecer apenas uma vez na vida.
Então contemplei o céu e guardei na memória aquela bonita e rara imagem, com os pés pousados na areia, respirando a brisa leve que vem do mar... é possível que uma flor tenha nascido aqui dentro.

Obs.: Obrigada a minha querida amiga Cris, que me avisou sobre o trígono no céu.

A vida tem seu renascer de uma dor
Toda ferida um dia tem que fechar
E quem secou esse pranto
Pode novamente amar

(Recomeçar, Paulinho da Viola)